sábado, 31 de julho de 2010

novidades

Tenho muitas novidades, mas uma das maiores, além da aprovação da minha iniciação científica, é a a minha operação.
Acho que posso contar, como todas as mulheres sabem, nós temos parte do corpo que não são simétricas (perfeitamente iguais), no caso dos meninos isso também acontece.
Acredite ou não pela quantidade de amigos que eu tenho as vezes sou obrigada a ouvir eles dizendo "minha bola esquerda é maior que a direita."
Bem, no caso das mulheres isso acontece muito nos seios. Quem é mulher sabe do que estou falando, as vezes a diferença é mínima, quase imperceptível, só reparando muito para perceber. Mas algumas vezes a diferença é muito clara e isso incomoda a mulher, o que é o meu caso, meus seios são bem diferentes e as vezes isso me impede de por um biquini, ou uma blusa cavada, morro de vergonha, por que as pessoas realmente reparam e como se nao bastasse reparar e a eu perceber, elas ainda perguntam: "nossa, como seus seios são diferentes", para não ficar tão constrangedor, eu comecei a fazer piadas comigo mesma, para que os outros não fizessem.
Enfim, a alguns dias atras, a minha mãe, sabendo de todo esse desconforto, me ligou dizendo ter uma novidade, falando que tinha conversado com uma médica, para que eu fosse fazer uma possível operação, uma prótese, para que essa diferença fosse diminuída. eu fiquei muito feliz.
Vou trabalhar para juntar essa grana e fazer essa cirurgia, por que como eu disse para alguns amigos, não é um questão de estética, é a auto-estima, meu bem estar.
E eu vou lutar por isso, por isso estou compartilhando aqui..
E dizer que vou perder 8 kilos, pois eu não posso ir "fortinha" pra mesa de cirurgia.
Então vou contar como está sendo os meus dias, em quem ler, por favor, me deixem comentários se puderem.
bjo a todos

domingo, 18 de julho de 2010

O tempo e as verdades

Hoje farei um pequeno intervalo entre minhas crônicas para contar algo que me aconteceu ontem...

Estou na cidade em que mais odeio na face da terra, por amor a minha mãe estou a quase 20 dias aqui, por causa de sua cirurgia e por que eu como filha além de amar incondicionalmente, tenho como dever e o cumpro com muito prazer o dever de cuidar da minha mãe, pois ela cuidou de mim e agora está na vez de retribuir.
Enfim, como a cirurgia dela ainda não aconteceu, estamos curtindo juntas, ontem eu fui tomar um sorevete com uma amiga, e ela me contou coisas que eu tive vontade de chorar de ódio, por que eu acho que as pessoas me fizeram de idiota, ou eu sou idiota e elas simplesmente se aproveitaram disso para me apunhalar pelas costas.
Isso foi uma coisa que aconteceu a mais de 4 anos, mas me magoou por que eu não esperava da parte da pessoa que se dizia minha amiga, não vou citar nomes, mas imaginem a seguinte situação...

Você namora e tem um pequeno desintendimento com seu namorado (como todo casal) ai, a pessoa que se diz sua amiga, se aproveita e fica com seu namorado conta para algumas pessoas e pede segredo absoluto, e você idiota, só fica sabendo dessa história 5 anos depois.

Tipo, nem é tanto por ele, por que ele é passado e isso só me faz pegar mais nojo, mas o problema é pela pessoa que se declara como sua melhor amiga..
Não entendo, por que é uma coisa que eu não aceito e nunca faria com alguém, estou decepcionada..
Mas já passou por que eu sei que são pessoas que não merecem nem a minha chateação....

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Desejo

Abriu a porta de modo sorrateiro e cuidadoso, quase ingenuamente como se não soubesse o que estaria esperando por ela em cima da cama, no quarto do andar de cima.
Com cuidado tirou os sapatos de saltos altíssimos e veludo negro para que não fizessem barulho no assoalho de madeira de lei.
Cuidadosamente subiu para o segundo andar, com o desejo crescendo em seu peito, o nó na garganta crescendo como se o coração fosse lhe subir a ponto de sair pela boca e deixar sua respiração ofegante, parou no meio da escadaria, tentando se acalmar em vão.
Tomada de ansiedade subiu aos rebantos a última dezena de degraus que a separava do que lhe esperava. Chegou em passos miúdos até a porta, entreabriu-a com cuidado, para que não o acordasse, conseguiu entrar no quarto sem que fizesse nenhum barulho, tirou o vestido de cetim preto e sua gargantilha de pérolas foi colocada na cabeceira da cama, onde havia já um porta-retratos, com a prova das melhores férias em Paris.
Olhou para ele, enrolado em lençóis de algodão branquissímos, e a cabeça debruçada em um travesseiro baixo transformando seus músculos em triângulos perfeitos, as pernas em cima de travesseiros e dormindo como se a manhã não fosse nunca mais chegar.
Ela soltou os cabelos, penteou-os, e deitou de costas para ele, abraçando a um outro tavesseiro, panoramicamente paracendo duas metades, dormindo da mesma maneira.
De repente, quase que como um movimento automático, sem acordar, ele se vira, larga o travesseiro e reconhecendo o perfume dela, como se estivesse acordado, ele a abraça, tal como o travesseiro, acomoda seu rosto em meio aos cabelos dela, que mesmo depois de todo um dia de trabalho continuam com o mesmo cheiro de lavanda, respira fundo e sente que finamente pode descansar, pois aquilo que lhe dá paz em todos os momentos da vida está finalmente em casa e em seus braços.