Tal método consiste na preparação de uma banheira com água morna (36ºC) na qual a gestante permanece. Nesse tipo de parto, o ambiente fica à meia luz, sendo que o pai ou acompanhante tem a opção de ficar dentro da banheira com a mulher.
A grande vantagem do parto na água é o fato de ser bem mais calmo e tranqüilo para o bebê, uma vez que o recém-nascido encontra condições muito semelhantes às do útero humano. Na maioria dos casos, os bebês sequer choram quando nascem. Além disso, o parto é muito mais confortável para a gestante, uma vez que o mesmo alivia as dores das contrações, provoca o aumento da irrigação sangüínea da mãe, a diminuição da pressão arterial e o relaxamento muscular.
Alguns críticos ao método afirmam que o parto não é seguro, já que o bebê pode aspirar água. Entretanto os casos de acidentes envolvendo o método são raríssimos, e se comparados aos outros tipos de partos, onde também podem ocorrer acidentes, o parto na água é seguro.
O parto na água não é recomendado para gestantes com sangramento excessivo, diabetes, HIV positivo, Hepatite-B e Herpes. Também não é recomendado em trabalhos de parto prematuro, presença de mecônio, sofrimento fetal, no caso de bebês com mais de 4000g ou que precisem de monitoramento contínuo.